Ao final do mês de Junho, entramos na estação mais
fria do ano. É neste período que temos vontade de consumir alimentos que
aqueçam o nosso corpo. Um deles é o VINHO.
Desde as origens da humanidade civilizada, o vinho se
faz presente, não somente como bebida ou acompanhamento alimentar, mas
também por suas virtudes medicinais.
Os Egípcios, os Gregos e os Romanos fizeram do vinho
um elemento básico em sua farmacopéia, possivelmente por se tratar de um
líquido estável, graças a presença de álcool e de ácidos orgânicos.
Estudos recentes mostram que o consumo regular de
produtos derivados da uva, incluindo o vinho tinto e o suco de uva roxa,
reduz o risco de eventos cardiovasculares e inibe a agregação
plaquetária. Em paciente com doenças cardíacas, estas bebidas mostraram
um efeito antioxidante potente, pois melhoraram a função das paredes das
artérias, induziram a vasodilatação dos vasos arteriais e inibiram a
oxidação do LDL-colesterol. Essas propriedades antioxidantes são
atribuídas à presença dos polifenóis na casca e sementes da uva.
Os compostos fenólicos são constituintes das uvas e
por isso estão presentes tanto no vinho tinto quanto no branco. Tem
ocorrido muita discussão sobre o consumo moderado de vinho e a inibição
da incidência de doenças cardiovasculares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário