Principais indicações:
Antibiótico e antiinflamatório natural.
Poderoso anti-micótico.
Excelente depurativo sangüíneo.
Normaliza as funções intestinais.
Desintoxicador do organismo.
Infecções urinárias e pulmonares.
Psoríase, eczema, feridas, urticária, furúnculo...
Não cria dependência.
Antes do Brasil ser invadido e colonizado por Portugal, o óleo de
copaíba já era conhecido e utilizado por aqui. Conta a história que
observando os animais, que esfregavam seus corpos no tronco da
copaibeira quando estavam feridos, os índios perceberam que a árvore
tinha propriedades terapêuticas. Assim começaram a experimentar em si
mesmos, e deu certo.
Primeiro serviu para combater doenças de pele e tratar picadas de
insetos, depois para curar ferimentos dos mais variados tipos. Derivada
do tupi guarani kupa’iwa, que significa tronco de planta, a copaíba logo
se tornou uma das principais plantas mais utilizadas pelo homem para
tratar de suas enfermidades.
As copaíbas são árvores nativas da região tropical da América Latina e
da África Ocidental. No Brasil é encontrada principalmente na região
Amazônica e no Centro-Oeste. O óleo de copaíba é basicamente uma resina
coletada do tronco da copaibeira. Através de incisões no tronco, se
extrai a resina. A partir da resina, se produz o óleo.
Mais tarde, quando o Brasil já estava colonizado, o óleo da copaíba
começou a ganhar novas aplicações. Antisséptico das vias urinárias e
respiratórias, tratando doenças como a asma brônquica. Prevenção e
combate do tétano e de doenças de pele, como a psoríase.
Diversos componentes da copaíba apresentam atividade farmacológica
cientificamente comprovada. Um deles é o beta-cariofileno, que atua como
antiinflamatório e protetor da mucosa gástrica, solucionando problemas
de azia, úlcera e gastrite.
Para ter uma idéia do poder da copaíba, quando comparada ao diclofenato
de sódio, ela se mostra duas vezes mais eficiente que o medicamento em
sua ação antiinflamatória. “A potência da copaíba se mostrou maior,
porque com uma dose menor, obtivemos a mesma equivalência terapêutica",
diz Mônica Freiman de Souza Ramo, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP.
Mas o potencial farmacológico da copaíba não pára por aí. Estudos
recentes revelam que, além de imensamente útil para infecções e
inflamações em geral, por sua excelente ação cicatrizante, a planta
também tem ação expectorante, antimicrobiana e é indicada no tratamento
de inúmeras enfermidades. Feridas, eczemas, urticárias, furúnculos,
seborréias, afecções da garganta, tosse, gripe, disenteria,
incontinência urinária, corrimento vaginal: quase tudo pode ser tratado
com a copaíba.
Ela é tão eficiente que ainda tem sido usada contra o vírus HPV,
principal causador do câncer do colo do útero, e o Mal de Chagas, que
provoca lesões no tecido do coração e dos órgãos do aparelho digestivo.
São tantas aplicações e utilizações, bem como propriedades terapêuticas,
que a copaíba acabou se tornando uma planta consagrada pela medicina
popular.
E pra completar, recentes pesquisas apontam que a copaíba pode ser uma
das novas esperanças contra o câncer. O Instituo de Química (IQ) e o
Centro de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (PQBA) da Unicamp
chegaram a conclusão de que é possível sintetizar uma substância chamada
hyrtiosal a partir do óleo de copaíba. Segundo os estudos, o hyrtiosal
tem a capacidade de agir contra células cancerígenas, especialmente as
responsáveis pelo câncer de ovário, próstata, rins, colon, pulmão, mama e
inclusive leucemia.
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