ÓLEO DE PRÍMULA
Prímula é o nome da planta da espécie
Oenothera biennis.
Nativa da América do Norte, que atinge em torno de 1
metro de altura e produz flores amarelas. O óleo de
prímula é obtido das sementes dessa planta e muito
rico em um tipo de ácido graxo essencial da família
do Ômega-6 denominado ácido gama-linoleico,
reconhecidamente benéfico para a saúde.
A Oenothera biennis não deve ser
confundida com a ornamental
Primula obconica,
também conhecida popularmente como
prímula. A planta, originária da América do Norte, já
era utilizada pelos índios americanos para evitar
infecções nos ferimentos e, agora, está sendo
considerada um dos melhores recursos da fitoterapia para
combater a
tensão pré-menstrual, responsável pelas
súbitas mudanças de humor e dores no corpo relacionadas
a este transtorno que atinge cerca de 35% da porção
feminina do planeta.
Prímula - Uma flor
para afastar a TPM
O óleo de prímula vem sendo estudado para
tratar de diversos problemas de saúde, entre eles
destaca-se seu uso para aliviar os sintomas da
tensão pré-menstrual (TPM)
nas mulheres. Outras indicações para seu uso (via oral)
incluem casos de eczema e outras irritações da pele,
sendo que diversos estudos comprovam a eficiência do
óleo de prímula nessas situações.
O óleo das sementes da Oenothera
biennis, uma flor conhecida popularmente como
prímula ou estrela-da-tarde, está sendo apontado como um
excelente remédio para acabar com os transtornos que
algumas mulheres experimentam no período que antecede a
menstruação – a chamada
tensão pré-menstrual (TPM).
A eficiência da planta foi confirmada na
última Conferência Anual da Associação Americana de
Farmácia. Um estudo do Centro de Medicina Integrada
Cedars-Sinai, da Califórnia, avaliou o uso do
fitoterápico em 68 mulheres que se queixam do distúrbio.
No fim de três meses, 61% delas tiveram desaparecimento
total dos sintomas e em 23% dos casos houve melhora
parcial. Apenas em 16% das pacientes nenhum afeito foi
percebido.
Equilíbrio Hormonal
O segredo do óleo da prímula está nos
ácidos graxos poliinsaturados, presentes na sua
composição, que não são produzidos naturalmente pelo
organismo e precisam ser obtidos na dieta. Deles o mais
importante é o chamado ácido gamalinolênico (GLA). Além
de fazer parte da estrutura das membranas celulares, o
GLA origina a prostaglandina E1, uma substância que
ajuda a equilibrar os hormônios femininos, diminuindo os
impactos da
TPM,
afirmam os pesquisadores.
Nas refeições, esses ácidos graxos
essenciais podem ser obtidos de certos óleos, como o de
soja e o de girassol, ou extraídos da sardinha, do
salmão e dos peixes em geral.
A carência de ácidos graxos essenciais
pode acarretar, além da síndrome pré-menstrual,
distúrbios como eczema atópico, envelhecimento precoce,
esclerose múltipla, hiperatividade infantil e
hipertensão arterial.
Os precursores de prostaglandinas,
principalmente o ácido gamalinolêico, influenciam na
regulação de hormônios sexuais femininos, mantém a
elasticidade da pele, controlam a oleosidade e
influenciam na liberação de neurotransmissores
cerebrais.
Benefícios do Óleo
de Prímula para a saúde
Atribui-se ao óleo de prímula diversos
benefícios à saúde, com aplicações para: artrite
reumatóide, dor no peito, eczema, diabetes, alívio dos
sintomas da
tensão pré-menstrual, etc. Um pequeno estudo
indicou que suplementação com óleo de prímula reduziu a
quantidade de LDL, o colesterol ruim.
Através de seu princípio ativo, o ácido
gama-linolênico, o óleo de prímula é empregado no
tratamento de toda e qualquer condição para as quais as
prostaglandinas (PGE1) seriam benéficas. Entre essas
estão a tensão pré-menstrual, doenças benignas no seio,
regulação do nível de colesterol sanguíneo, agregação
plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade,
doença atópica, esclerose múltipla, artrite, reumatismo,
alcoolismo, desordens mentais e hiperatividade infantil.
Um aporte regular do óleo de prímula
oferece ao organismo elementos construtivos essenciais
para o mecanismo de auto-regulação hormonal, e contribui
para o seu bom funcionamento e bem estar, especialmente
na velhice, ou no envelhecimento prematuro provocado por
certas enfermidades. Até para combater a anorexia o
consumo do óleo de prímula vem sendo estimulado.
Alguns estudos envolvendo as propriedades anti-inflamatórias do óleo de prímula, com algumas pessoas sofrendo de artrite reumática resultaram em benefício significativo. Outras indicações para o uso de óleo de prímula incluem casos de cirrose descompensada, neuropatias diabéticas, tensão pré-menstrual (TPM) e esquizofrenia (coadjuvante).